RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO: O USO DE ATIVIDADES DE LAZER COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL NO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA A GRUPO DE SENHORAS E DE FORMAÇÃO DE FUTUROS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS

Autores: Ana Raquel Silva, Anny Karoliny Mariotto, Camila Sayuri Motizuki, Regina Célia Titotto Castanharo, Suellen Cristiny Costa

Professores: Regina Célia Titotto Castanharo

Programa: Estágio

Curso: Terapia Ocupacional

Palavras-chave: Terapia Ocupacional, Lazer, Saúde Coletiva

Os idosos encontram restrições à prática do lazer, seja devido à condições socioeconômicas precárias ou limitações corporais. Entretanto é fundamental proporcionar acesso e prática do lazer, uma vez que por meio do mesmo o individuo obtém relaxamento, diminuição do estresse e aumento da autoestima. (RODRIGUES,N.C. 2003; GLANTZ,C.H.;RICHNAN,N. 2005). Objetivo: Relatar a experiência de estágio do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Paraná com o Grupo de Senhoras de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Curitiba – PR, tendo como recurso uma atividade de lazer. Metodologia: Atividade de estágio de Prática I, tendo como foco o planejamento de um passeio como atividade de lazer do referido grupo.  Promoveu-se com a atividade a participação e exploração do lazer, por meio da mobilidade na comunidade, alimentação, controle financeiro e, favorecendo a socialização, autovalorização, manutenção da saúde e qualidade de vida das usuárias. Resultados: Como atividade recurso obteve-se com as usuárias um maior engajamento nas atividades de autocuidado, melhora na autoestima, qualidade na interação grupal, incluindo resolução de problemas, cuidar de outros e participação social. Assim, o estágio de prática agregou à formação acadêmica a vivência da realidade com seus desafios e conquistas, integrando teoria e prática para melhor formular ações em Terapia Ocupacional. (CARLETO, D.G.S. et al., 2010). Reflexão: Como área de desempenho ocupacional contemplada pela Terapia Ocupacional o lazer a princípio pode não possuir grande valor social, porém, é de extrema importância, já que proporciona satisfação pessoal, participação social, autonomia, contato com expressões e manifestações culturais, transformando os sujeitos em atores sociais.

Referências:CARLETO, D.G.S. et al. Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo. 2ª Edição.  Rev. Triang.: Ens. Pesq. Ext. Uberaba – MG, v.3. n.2, jul/dez. 2010, p. 57-147. Disponível em: <www.uftm.edu.br>.
GLANTZ, C. H.; RICHMAN, N. Atividades de lazer. In: PEDRETTI, L. W.; EARLY, M.B. Terapia Ocupacional: capacidades práticas para as disfunções físicas. São Paulo: Roca, 2005, Cap. 18, p. 268-275.
RODRIGUES, M.C. As novas imagens do idoso veiculadas pela mídia: transformando o envelhecimento em um novo mercado de consumo. Revista da UFG. vol. 5, n. 2, dez. 2003. Disponível em <www.proec.ufg.br>