Por ser uma forma simples e barata de acumular energia, as baterias de chumbo ácido vem ganhando destaque desde o século XIX, apesar de ser um grande poluente. No entanto, problemas como a corrosão prejudicam esta tecnologia, limitando sua eficiência em muitas aplicações. Devido a este problema, muitos esforços foram dedicados para determinar a melhor condição de trabalho, otimizando variáveis como temperatura, concentração da solução e o material da liga metálica da grade, para que a corrosão seja minimizada. Para suportar ambientes cada vez mais corrosivos, muitas ligas metálicas foram e são propostas para produção das grades de baterias de chumbo-ácido. Paralelamente ao desenvolvimento de novas ligas, muitos métodos são propostos para testar a resistência à corrosão destas novas ligas desenvolvidas. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a aplicação de um método denominado eletrométrico de testar a resistência à corrosão de diferentes ligas de chumbo utilizadas para grades de baterias. Para esta avaliação corpos de prova são produzidos a partir das grades de baterias comerciais fornecidas por empresas. Estes corpos de prova (na forma de hastes metálicas) são embutidos em resina epóxi, numa configuração característica utilizada para testes de corrosão. A seguir, o procedimento de avaliar a resistência à corrosão é dividido em duas etapas. Na primeira etapa, sob condições controladas, é determinada uma relação matemática linear entre a profundidade do ataque corrosivo e o tempo necessário para a passivação da superfície do corpo de prova. Já na segunda etapa, num ambiente não controlado, que simula as reais condições de trabalho de uma bateria de chumbo ácido, se avalia o grau de corrosão por meio da determinação do tempo de passivação da superfície do eletrodo utilizado como corpo de prova e utilizando a correlação matemática anteriormente obtida. Os primeiros resultados foram obtidos para o caso do chumbo puro e atualmente o método está sendo aplicado a ligas de diversos materiais, como ligas de cálcio, selênio e estanho com diferentes morfologias.
